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- Parte urbana:
A sala da torre e a própria torre são o ex-libris da Quinta, a sala tem uma forma de abóbada, uma das janelas com moldura em granito no exterior estilo manuelino. Essa sala dá acesso a uma escada para a torre em caracol e com vigias. No cimo da torre há um terraço com uma vista de grande amplitude onde se pode deslumbrar não só a dimensão das terras da quinta, como apreciar uma vista deslumbrante pelo seu horizonte. Os telhados e janelas estão bem conservados e um amplo espaço de lazer que rodeia a casa, com quatro tílias seculares. Tem ainda dois recantos, com acesso por uma escadaria, um deles a que chamamos "alameda", com muitas avelãzeiras, um pequeno riacho e outro com uma fonte.
"A propriedade tem mais duas cadernetas urbanas de casas que estão ruinas".

- Parte agrícola:
Tem uma área no planalto adequada para agricultura, vinha, sementeiras de cereais e fenos, pastoreio, tem dois pomares e zona de horticultura. Já teve vinha (a propriedade está numa região demarcada para a produção de vinho, tendo grande potencialidade para o efeito). Na encosta tem dois pinhais em crescimento com cerca de 7ha, e uma área em que se efetuou um corte de
pinheiros recente. Tem 435 sobreiros com a ultima tiragem de cortiça efetuada em 2021. Tem cerca de 100 castanheiros.
A quinta é rica em água, existem 3 charcas, nascentes e dois tanques.

- Instalações de apoio agrícolas:
Tem um forno, um secador, três palheiros, dois bardos, duas vacarias, uma quadra para
muares e equinos, e tem uma pocilga. A exploração agrícola está em regime de arrendamento, renovação automática do contracto. Os pinheiros e os sobreiros são rendimento dos proprietários.

A propriedade está fora do alçada do IPAR e encontra-se no Plano Diretor Municipal de Portalegre Regulamento (versão final e integral contendo as alterações de 2013 e 2014) Designação Freguesia Localização, Época da Propriedade e Utilização, Classificação Proposta "Quinta dos Cantarinhos", Ribeira de Nisa - Séc. XVI - "Imóvel a Preservar"

A referência mais antiga é à capela de São Bento e deve-se ao padre Diogo Pereira Sotto Maior (1616). Descrevendo algumas quintas situadas nos arredores da cidade de Portalegre, depois de elogiar a grandeza passada da propriedade de Manuel de Sousa (hoje chamada "Quinta dos Cantarinhos")